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   Here's the situation: estamos em Julho, tenho o corpo por bronzear, das 3 vezes em que pude ir à praia estava mau tempo, tenho uma tese linda para terminar - e não me queixaria se (ver próxima vírgula) -, uma cadeira de primeiro ano por fazer que inclui cálculos e programas de computador - que pode até ser muito fácil, mas como nunca fui a nenhuma aula e a única coisa que vi, ao longo destes três anos, foi gente a chumbar, me aterroriza - e uma sensação constante de ASFIXIA, que se acentua quando me falam em fazer planos. E isto parece tudo mal escrito, mas a pontuação está no sítio certo. 
   Férias? Mestrado? Pós-graduação? Estágio? Nada. A resposta é, nada mais nada menos, que nada. Nada. Nada. Não posso pensar, sequer, em nada, porque não me é permitido fazer e decidir nada. Não sei onde vou estar daqui a uns tempos. Não há margem para decisões erradas e as dúvidas são muitas. Queria estar já a estagiar - e as oportunidades têm sido boas -, mas como faria com a tese? Entrevistas para aplicar, focus group para fazer (a propósito, há por aí ouvintes da Cidade FM? - eu sei que não tenho seguidores no blog, mas pronto, estou por tudo, que isto é uma espécie de desabafo gigante, para não acharem que por aqui é só passeio e fotos de sítios fixes...), análise de conteúdo (devia estar em capslock, que com esta menina já lá vão dois dias e estamos na mesma, como a lesma e infelizmente não na boa, como a leoa - eu sei que é a meloa, mas apeteceu-me inovar) e todo um texto para (re)formular... Enfim, é ver-me de mãos atadas (eu, a rainha do desenrascanço) e em modo barata tonta, num desnorte sem igual, entre não poder estagiar e querer muito (porque, em primeiro lugar, quero; em segundo, é preciso para arranjar trabalho; e, por último, pode não haver nada de jeito quando tiver tempo para), entre querer continuar a estudar e não ver um curso ou graduação que me encha as medidas (não me venham com piadas sobre ser magrinha, por favor!), entre querer fazer um monte de coisas que andei um ano a adiar (este blog é um exemplo) e perceber que se agora não dá, quando isto acabar muito menos.
   E pronto, na onda da incapacidade, nem para acabar este post me sinto com vontade. God bless myself (em inglês, que em português pode soar a ofensa e eu quero tudo menos inimigos, numa altura como esta).


   Repito: se alguém ouviu a Cidade FM nos últimos meses (em Maio e Junho), por favor avise!

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